É Uma Ave Selvagem
É uma ave selvagem
o teu olhar
sempre o teu olhar
O teu olhar
que solto te convoca
e a nos convoca a sós
Alvaro de Oliveira
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É uma ave selvagem
o teu olhar
sempre o teu olhar
O teu olhar
que solto te convoca
e a nos convoca a sós
Alvaro de Oliveira
Ponho os lábios
na lágrima
que te sai dos olhos
Beijo-te no peito
a dor
destas horas sem sal
E abraço o dia buliçoso
que esperas prenche
de amor
Alvaro de Oliveira
Habito esta incerteza:
o lugar exacto
para o resgate das mãos.
E, contudo, aqui permaneço
rompendo os dias inacessíveis.
Hoje, talvez me demore.
vou partir com as aves.
Álvaro de Oliveira
A poesia habita nas estrelas
É carne tojo terra seara água
É o mundo pintado em duas telas
Numa das quais esta a tua mágoa
É dor pedra sal orvalho vento
A poesia habita nos teus braços
São as rugas já cavadas pelo tempo
No caminho cantado em teus passos
A poesia habita a tua voz
É agora o cedo o tarde
A poesia é todos nós
Nesta gigante fogueira que em nós arde
Álvaro de Oliveira
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