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Estrela Poesia

A vida se faz caminhando,cada dia cada hora é único,mas sempre de mão dada com o amor

Estrela Poesia

A vida se faz caminhando,cada dia cada hora é único,mas sempre de mão dada com o amor

05.06.09

Registo

maripossa

Gosto de ver-te em botão

antes de romperes,rosa

 

e com paciência então

aguardo que desabroches

em toda a beleza (em vão

que seja a cor dessa glória

 

Emvolver-te com meus dedos,

levar-te à boca, beijar-te,

tua quentura sorver

 

Antes que seja tarde....

 

 

António Salvado

 

18.05.09

Dois Amantes,o Mundo

maripossa

Dois amantes, o mundo
cada um no seu reino, beijam-se nas praias
quando as ondas batem as areias

o mar é o meu navio,
hoje naufrago feliz

sabes quem sou, as dunas
que se levantam com o vento são
os sonhos do amor que dormita
em sossego nas praias

a terra és tu o mar sou eu

 

Jorge Reis-Sá

 

13.04.09

Um Beijo

maripossa

Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto....

 

Olavo Bilac

 

 

07.11.08

FOZ

maripossa

É em ti

que o meu tempo desagua.

 

Nesse olhar que me despe a alma.

 

Nessas mãos que me embotam os sentidos,

de estarem sempre tão longe.

 

Paula Cristina Dias

 

30.09.08

Monólogo

maripossa

Lembras-te dos raios do sol

que doiravam a areia,

dos tons-púrpura do sol posto,

do claro-escuro das noites enluaradas?

 

Lembras-te

das vozes que cantavas baixinho

ao vento?

Ah! O vento que te levava

para distantes paragens além-sonho.

 

Que é feito da paz da alma?

 

 

Maria Adelaide Wanderly

 

 

25.06.08

Emoção de amor

maripossa

Emoção de amor... como me trava!
Quanto maior o desejo, maior a fuga das palavras.
E a poesia que transborda da alma
para o papel não passa...
Não se concretiza,
como o beijo sonhado, as carícias, o abraço,
pois diante do amor... me travo.
Desvio olhares, seguro gestos,
Freio desejo... me apago
E a ânsia de amar, assim permanece:
só desejo de amar
pois o amor em si... me assusta
... e escapo

 

Cecília Quadros

 

02.11.07

Recordação

maripossa

Lembro Setembro. Um dia a que foste.

Era domingo. Era tua alma casta.

As uvas doces, lembro, de teu corpo inteiro,

Onde o rosto as põe, onde o rosto baste.

Lembro tão bem, como se fosse hoje,

tua fala ingénua, tuas mãos sadias.

E era em teus lábios puros que eu escutava

a música do ar com que sorrias.

Sebastião Penedo

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