27.02.08
Flor Lume
maripossa
Não há nada
Amiga
Não há nada
Que me possa roubar sílabas
Semeadas
Do teu nome
Esta hora minuto
De cantar-te
Esta hora
Desejo
De beijar-te
O ventre mais clandestino
Da vontade
Não há nada
Amiga
Que me possa ceifar esta longa giesta
De te amar
Esta verde flor lume
De chamar-te
Liberdade
Álvaro de Oliveira