Chove
Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
José Gomes Ferreira
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Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
José Gomes Ferreira
Admiro a terra, quero-a, sempre gostei dela. Sempre me senti feliz por estar vivo: apesar da guerra, das más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver.
Julien Green
Com silêncios de sonhos
Em madrugadas vazias
De magoas, tristonhas
De amores, perdidos
Em noites de bruma
Serrada com nevoeiro
A noite chega, e tu.
Que não vieste, perdi!
O tempo de esperar
Que nasça o sol, em ti.
Em que espero de novo
A tua lembrança, ou presença
Mesmo que essa seja a indiferença
Mesmo em sonho, espero de novo
Mesmo sem sol, espero por ti!
estrelapoesia /Lisa
Naquele «pic-nic» de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão de ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas.
Cesário Verde
Amor, é Poesia no ar, sublime de falar
Calor, paixão, mas também desilusão
Como não posso amar, se calhar!
Posso, ou não quero arriscar!
Amor trás amargura, desgosto talvez!
De sentir, de sorrir ser livre, de gritar
Como é gostoso amar, posso sonhar
Acordar, fechar os olhos, amar!
Mas!..Sempre amar,e sonhar.
estrelapoesia
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