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Estrela Poesia

A vida se faz caminhando,cada dia cada hora é único,mas sempre de mão dada com o amor

Estrela Poesia

A vida se faz caminhando,cada dia cada hora é único,mas sempre de mão dada com o amor

28.04.08

Janela Rasgada

maripossa

Janela rasgada, e triste,

encortinada de tule,

Meus silêncios a atravessam

Os meus silêncios de tule.

Meus silêncios se derramam

No sol da rua,sonhando

As flores de tule emurchecem

Sem sol,sem luz e sem nada.

Só ficam as minhas mãos

Com as palmas estendidas

À espera do sol da rua

Por detrás dos cortinados

 

Maria Almira Medina

26.04.08

Instante

maripossa

O arco do violino quebrou-se

Uma rosa murchou

Na mão do homem a enxada

Abateu a árvore florida

A verva daninha cresceu

O menino chorou ao nascer

Bem haja a vida

Merícia de Lemos

21.04.08

Aniverssário

maripossa

Pois ontem não escrevi nada em nenhum blog, pois tive um dia bastante cansado e não deu, hoje só agora venho até, e foi preciso um querido amigo dizer que este blog fazia anos, nem a dona se lembrou.

Este blog foi dos penúltimos a ser criado, mas gosto muito dele pela poesia e sensibilidade de tudo que nele faço questão de colocar, pois o poema que vou escrever foi um, feito a algum tempo, mas gosto dele pelo significado, pois sou uma sonhadora, não seja eu sagitário, como tal gosto da lua das estrelas, e do mar a minha grande paixão.

       A LUA

De noite abro a janela
Para ver,  estrelas a Lua!
Espero ela chegar, e falo 

com ela; A lua
Pois mesmo que a vida esteja

Despida e nua,falo com ela
A lua!


Falo de poesia e romance
Se a noite estiver fria, eu falo com ela,
Do beiral da minha janela
A noite, gelada ou molhada
Eu falo com ela

A Lua!


Fico parada, mesmo de madrugada
E mesmo de alma vazia e fria
Eu falo com ela, a Lua
Pois só com ela posso falar!
De Dor, amor, e muita Poesia.


Lisa/2000

 

18.04.08

O Vento Leve

maripossa

O vento breve,assim tão leve,

carregou a flor.Ai! Que dor!
Sem detê-lo,ou tê-la ao zelo,
penso:

 


O amor é grande besteira.

 De todas, a maior asneira,
que os meus olhos vêem.
Que os meus olhos vêem?
Que será aquilo?Que doce cor!

Que belo perfume! Que Flor!
E se for?Será o fim deste azedume?

Cláudio Ferro

16.04.08

O Lago

maripossa

A manhã desperta nublada, com frio, no lago griséu...
No refletido céu, no acalmar do rio, o olhar se aperta...
O coração que é triste pela dor da maldade...
pelo desprezo amargo...
No sofrer que insiste, brota pingentes de saudade...
como lágrimas ao lago.

António Miranda Fernandes

11.04.08

Há Sol na Rua

maripossa

 
Há sol na rua
Gosto do sol mas não gosto da rua
Então fico em casa
À espera que o mundo venha
Com as suas torres douradas
E as suas cascatas brancas
Com suas vozes de lágrimas
E as canções das pessoas que são alegres
Ou são pagas para cantar
E à noite chega um momento
Em que a rua se transforma noutra coisa
E desaparece sob a plumagem
Da noite cheia de talvez
E dos sonhos dos que estão mortos
Então saio para a rua
Ela estende-se até à madrugada
Um fumo espraia-se muito perto
E eu ando no meio da água seca .
Da água áspera da noite fresca
O sol voltará em breve

Boris Vian

10.04.08

Como As Espigas

maripossa

Finalmente (embora
saibas que não há
nem fim nem princípio):
deves dizer ainda
que há uma rosa de espuma
no teu peito e que
o seu perfume
não se esgota. E que lá
também existe
uma fonte onde bebem
as flores silvestres. Mas não
humildes, como ias
chamar-Ihes: altas
como as espigas
do vento, que no vento
se esquecem e que no vento
amadurecem.

Albano Martins

08.04.08

Existir

maripossa

Colher uma amora

o lume atear

Abrir um vinho pisado

fazer um barco navegar

Possuir um astro

e de espanto soltar

Um corpo ruivo ao redor

antes de poder gritar

Regina Cantante

Poesia Contemporânea

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