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Estrela Poesia

A vida se faz caminhando,cada dia cada hora é único,mas sempre de mão dada com o amor

Estrela Poesia

A vida se faz caminhando,cada dia cada hora é único,mas sempre de mão dada com o amor

31.01.08

Amor Sem Limite

maripossa

O Amor não tem limite nem hora

Basta o momento do olhar

a caricia de sentir,as tuas mãos

e as minhas,apertadas junto ao peito

Encostar a cabeça em teu ombro

dizer baixo e sentido...amo-te.

O cabelo não importa,seja preto

louro ou branco,da idade! mas

Como o amor verdadeiro não tem idade

só pode sentir,amar e viver a liberdade

De dizer,agora logo...ou na hora

Numa hora no segundo,agora/ Lisa

29.01.08

Despertar

maripossa

É um pássaro,é uma rosa,

é o mar que me acorda?

Pássaro ou rora ou mar,

tudo é ardor,tudo é amor.

Acordar é ser rosa na rosa,

canto na ave,água no mar

Eugénio de Andrade

25.01.08

Paixão

maripossa

Com todas as rimas eu canto,
Oh homem do meu encanto
Tua boca que ri do meu pranto.


Dispo os véus de muitas cores,
Digo palavras de pecadores
Dou-te meu corpo sem pudores.


Sorvo teu hálito benfazejo
Num quente longo beijo
E tua mão aguça o desejo


De me perder em louca orgia,
Pois morro de tanta agonia
Se não estás presente todo dia.


A fome de ti me governa,
Sua ânsia apaga a lanterna
Que tenho à porta da taverna


Da minh’alma sedenta de prazer
Que, sem saber o que fazer,
Vaga no deserto de te querer.

Maria Hilda de J. Alão.


 


24.01.08

As sem-razões do amor

maripossa

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.


Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.


Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.


Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

 

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Carlos Drummond de Andrade

 

 

22.01.08

maripossa

Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.


Pablo Neruda

20.01.08

Lágrima

maripossa

Dos olhos me cais,

redonda formosura.

Quase fruto ou lua,

cais desamparada.

Regressas à água

mais pura do dia,

obscuro alimento

de altas açucenas.

Breve arquitectura

de melancolia.

Lágrima,apenas.

 

Eugenio de Andrade

 

16.01.08

Querer Bem

maripossa

Querer bem é guardar dentro da alma,
A lembrança de alguém;
É sonhar acordada, é ter suspensa a vida
num olhar, que nem sabe o encanto que ele tem.
É aquela crença forte e nunca desmentida.
Naquele que se espera, o que talvez não vem.
É aquela dor atroz e sempre incompreendida,
que a gente vai sofrendo e não conta a ninguém.
Querer bem é perdoar o que ninguém perdoa.
É melodia do céu que dentro da alma soa.
A saudade depois que tudo termina...

13.01.08

Amador sem coisa Amada

maripossa

Resolvi andar na rua
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.

Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.

Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional.

          António Gedeão

11.01.08

Amor

maripossa

Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!

Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d’esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela,
Minha’alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!


[Álvares de Azevedo]

 

 


 

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